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Archive for 20 de abril de 2008

Não tenho muito o que dizer:

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Poster: Hellboy II

Novo poster de Hellboy II:

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Domingo, fim de semana, dia de um textinho do Veríssimo. 🙂

A claúsula do elevador

Porque eram precavidos, porque queriam que sua união desse certo, e principalmente porque eram advogados, decidiram fazer um contrato nupcial. Um instrumento particular, só entre os dois, separado das formalidades usuais de um casamento civil. Nele estariam explicitados os deveres e os compromissos de cada um até que a morte – ou o descumprimentos de qualquer uma das cláusulas – os separasse.

Quando chegaram à parte do contrato que trataria da fidelidade, ele ponderou que a cláusula deveria ter uma certa flexibilidade. Deveria prever circunstâncias aleatórias, heterodoxas e atenuantes. Em outras palavras, oportunidades imperdíveis. E exemplificou.

– Digamos que eu fique preso num alevador com a Luana Piovani. Depois de dez, quinze minutos, ela diz “Calor, né?”, e desabotoa a blusa. Mais dez minutos e ela tira toda a roupa. Mais cinco minutos e ela diz “Não adiantou”, e começa a desabotoar a minha blusa… O contrato deveria prever que, em casos assim, eu estaria automaticamente liberado dos seus termos restritivos.

Ela concordou, em tese, mas argumentou que a licença pleiteada deveria ser específica, rechaçando a sugestão dele de que se referisse genericamente a “Luana Piovani ou similar”. Ficou decidido que ele estaria automaticamente liberado da obrigação contratual de ser fiel a ela no caso de ficar preso num elevador com a Patrícia Pillar, a Luma de Oliveira ou uma das duas (os as duas) moças do “Tchan”, além da Luana Piovani, se o socorro demorasse mais de vinte minutos. Isto estabelecido, ela disse:

– No meu caso…
– Como, no seu caso?
_ No caso de eu ficar presa num elevador com alguém.
– Quem, por exemplo?
– Sei lá. O Maurício Mattar. O Antônio Fagundes. O Odvan…
– O Odvan não!

Foi uma negociação longa e difícil, durante a qual ele vetou vários nomes, até ser obrigado a concordar com um, por absoluta falta de argumentos. Ela estaria liberada de ser fiel a ele se um dia ficasse presa num elevador com o Chico Buarque. Mas só com o Chico Buarque. E só se o socorro demorasse mais de uma hora!

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Sinopse Panini: Lex Luthor libera um terrível adversário no encalço de Superman, com a finalidade de raptar o garoto kryptoniano. E descubra como os maiores criminosos de Krypton foram banidos para a Zona Fantasma. Supergirl: toda a verdade sobre Kara é revelada. E ainda: o Homem de aço diante do poder dos Novos Deuses!

Eu li:
Superman – Um Olhar de Longe: Continua o arco “A Queda de Camelot”. Superman novamente está todo indagado se deve ou não continuar usando seu manto e se os super-herois na Terra realmente irão eventualmente ocasonar a extinção da raça humana. Participação dos Novos Deuses, mais as crianças que estão aprendendo. Vale a atenção a parte em que elas acham três mini-químios em Metrópolis, sendo que foi um químio que destruiu e matou milhares na antiga cidade do Asa Noturna. O final, bem clichê, com o nome de uma criança chamado Esperanza, mas o que vale a pena é que finalmente Arion resolveu tomar uma atitude e a briga entre ele e Superman começa na próxima edição!

Supergirl – A Verdade: A história começa sem muito sentido em relação a como terminou na edição passada. Mas deixando quieto o que era aquilo que Kara jogou no sol e o que aconteceu com o Poderoso, nesta edição, começa a ser narrado o porque de Kara ter sido enviada a Terra, como a família dela se relacionada com Jor-El e como Kripton estava em seus momentos finais. Interessante o desfecho com a zona fantasma e o risco que representa a Terra.

Action Comics Annual 10: Essa edição traz um especial, mais um manual com curiosidades do universo superman. As cores diferentes de Kriptonica existentes e o que elas fazem no Superman. Um poster duplo com a Fortaleza da Solidão detalhando tudo que tem dentro dela. E a história dos três maiores vilões de Kripton, aprisionados na zona fantasma e como eles foram para lá. E, por último, os 10 maiores inimigos do Superman.

Superman – O Último Filho – Parte II: A melhor história da revista. Continua o arco da criança que chegou dos céus e que tudo indica ser de Kripton. Clark e Lois decidem adotar a criança, enquanto nos registros da Fortaleza da Solidão nada consta sobre ela, que agora recebe um nome, Christopher. Chris, agora passa a ser famoso, todos agora sabem da criança que veio dos céus. Lex Luthor em especial, e liberta Bizarro para capturar Chris. E o fim, mais promissor ainda, quando surgem Zod, Ursa e Non, prisioneiros da Zona Fantamas que foram libertados graças a algo que a nave de Crhis fez. Dá a entender também que a criança é filho de Zod. O_O

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Sinopse Panini: Batman: o Coringa retorna a Gotham City, buscando sua vingança contra o Homem-Morcego! Em outra história, um velho amigo de Bruce é morto e o Charada insiste em ajudar a solucionar o caso. Asa Noturna: dois novos meta-humanos aterrorizam Nova York, incluindo pessoas próximas a Grayson. E ainda: a estréia da Mulher-Gato!

Eu li:
Batman – Mordida de Tubarão: Uma história interessante. Ver o Charada como detetive ainda não cola muito. Acho que acaba sendo um tanto óbvio que no meio do percurso do personagem, algo irá novamente deixá-lo insano e sua carreira de bonzinho vai para o saco novamente. Afinal, estamos falando da galeria de vilões de Batman. Mas o fim da história quando Charada pergunta a Batman porque ele se envolveu no caso e se ele conhecia a vítima, que era amigo de Bruce Wayne e Batman da uma de suas respostas secas, fica um tanto óbvio que logo logo, o risco de sua identidade secreta poder ruir. Gostei dessa brecha futura. Já tava na hora de alguém explorar um pouco mais a idéia de que sem identidade secreta, o mito do Batman fica realmente enfraquecido.

Asa Noturna: Uma história onde praticamente nada aconteceu. Dick ainda continua atrás de mistérios sem achar respostas, e um novo vilão age paralelamente a história sem interferir ou entrar no radar de Dick. Xarope, sem finalidade e sem ação. Pelo visto o novo arco, chamado, noiva e noivo, só começa na próxima edição.

Batman – Palhaço à Meia Noite: Aqui não temos uma história em quadrinhos. Apesar do roteiro ser do grande Grant Morrison, não sei de onde surgiu a brilhante idéia de fazer uma história em forma de prosa, como um livro. Com textos enormes e sem desenhos, com exceção de alguns quadros em algumas páginas. Não tem nada parecido com uma HQ. Ficou cansativa e enfadonha. Cansa a leitura e a história enrola e não segue. O retorno do Coringa acaba sendo um tanto mediocre. Ele resolve matar antigos comparsas, Batman segue pistas, chega a Arlequina e logo em seguida segue para o Coringa em Arkham. É explicado que Coringa está a quase 1 ano em coma, e no fim da história, antes que ele conseguisse fugir de Arkham, Arlequina atira em seu ombro, mais uma vez irritada com a obceção do palhaço pelo Batman.  Mais de 20 páginas no formato livro para uma história assim? Desculpe, eu passo.

Mulher Gato: Para quem acompanhou a Mulher-Gato na DC apresenta, a história começa bem legal. Se você não acompanhou vai ficar perdido. A história começa com Selina tentando limpar o nome da Holly, a Mulher-Gato substituta, já que Selina agora tem uma filhinha. Holly foi pega em edições passadas pela polícia e agora é uma procurada por um policial obcessivo. Está edição mostra Selina tentando apagar a existencia de Holly, fazendo um acordo com o Calculador. O acordo, que será cumprido na próxima edição, nada mais é do que roubar um artefato de Lex Luthor. Mexer com Lex é um problema sempre. Selina aguenta o tranco e o que isso reflete em seu futuro? Gostei da premissa e Mulher-Gato se sai muito melhor que a revista de Asa Noturno. Uma boa aquisição para o mix de Batman.

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