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Posts Tagged ‘Pirataria’

Desenvolvedor de games confronta cracker [iPhone]

A história é bem simples: casal desenvolveu um jogo para iPhone (este) e disponibilizou na iTunes App Store (a loja oficial da Apple de onde tu baixa e compra jogos e aplicativos para seu iPhone/Ipod Touch), por 99 centavos de dólar. Dia 4 de Janeiro surgem 400 novos usuários apenas nesse dia, porém ao acessar a App Store, descobrem que apenas 12 pessoas efetivamente compraram o jogo.

Até aí nada demais, porém o que surpreendeu foi a atitude dos criadores do jogo.

James (um dos desenvolvedores) indentificou o responsável por crackear seu jogo, e resolveu mandar um email para o mesmo… tirado do texto original:

“I’m the developer for Whack ‘em All. I noticed you’re being given credit for cracking Whack ‘em All and making it generally available for free,” he said in his opening email to the cracker. “We (just my wife and I) haven’t even made enough money off of this to pay for the iPhone we had to buy to develop it on. Just yesterday 40 times more people got your version of the app than bought it off the app store!” James told the cracker he was curious about his motives.

Em resumo, ele queria saber os motivos que levaram seu game a ser crackeado.

O cracker respondeu!

“As many iPhone and iPod touch owners have discovered, Apple’s iTunes App Store has many flaws which render it useless to the common user,” he replied. “Apple has chosen to allow a multitude of ridiculous, worthless, poorly-represented applications through its ’strict’ screening process, nearly all written by mediocre programmers with a dream of getting rich quick. Many of these programmers game the reviews system, misrepresent their application in the description, and generally try to swindle the honest buyer.”

The cracker, known as most_uniQue, went on to say that people are fed up with wasting money on these type of applications, so they simply stopped buying them. He then went on to offer a solution. “Apple could quite easily solve this problem by implementing a sort of trial period for each application, but they do not. The user is forced to buy blindly without ever getting to try the application first.”

most_uniQue told James that he became motivated to crack iPhone games after he bought a few that didn’t live up to their marketing hype, feeling he could help others ‘try before they buy’. “To solve this problem either talk to Apple to allow trials,” he said, “or you can release your game on Cydia with ads.”

Novamente resumindo, o principal motivo alegado foi a iTunes App Store da Apple, grande quantidade de aplicativos/games de qualidade duvidosa (e descrições enganosas), e principalmente a falta de um meio para testar antes da compra, levando usuários a desistir de comprar mais e mais aplicativos que não eram o esperado…

James disse que ficou feliz com a exposição gerada pelas cópias pirateadas, tendo a esperança de tal se transformar em dinheiro pra investir em futuros projetos. Por fim:

“My goal would be to get a response from Apple about this,” he told us, while going on to reveal that a free, ad-supported version of the game (and future games) is in the planning.

Clique aqui para ler o texto original.

O interessante dessa história foi a reação de James, enxergando a falha da App Store em fornecer um mecanismo para os possíveis compradores descobrir do que se tratam os aplicativos, em vez de apenas reclamar e nada fazer (ou sequer tentar entender o que levou as pessoas a piratear o game).

Veja também este tópico do Fórum NGM, seguindo pelo mesmo assunto, quando os próprios desenvolvedores também podem ter responsabilidade no aumento da pirataria.

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Materia publicada HOJE na Folha de São Paulo:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0905200807.htm

Venda para locadoras caiu 33% neste começo do ano

Redução da venda de DVDs das distribuidoras para as locadoras atinge 580 mil unidades

Perdas em locações é de R$ 650 mi, diz associação; para diretor da Sony, expansão da rede de varejo e “grandes promoções” são tendência

SÉRGIO RIZZO
CRÍTICO DA FOLHA

O mercado brasileiro de locação de DVDs passa pela maior crise desde que o formato começou a se popularizar no país, no início da década. O sinal de alerta foi acionado em 2007 e, no primeiro trimestre deste ano, ficou estridente.
De acordo com dados da União Brasileira de Vídeo (UBV), que reúne as principais distribuidoras de filmes e laboratórios de reprodução, as vendas de discos para videolocadoras sofreram em 2007 uma redução de 28,1%, equivalente a 2,4 milhões de unidades.
O que já era ruim piorou. O recuo na venda de títulos de cinema e televisão, de janeiro a março deste ano, foi de 33,1%, ou 580 mil unidades, com relação ao mesmo período do ano passado. Os dados dizem respeito apenas a discos de filmes e séries nacionais e internacionais, embora o mercado de DVDs musicais também passe por um mau momento.
As vendas diretas, em que o consumidor compra em lojas ou na internet, haviam registrado um aumento de 6,6% (correspondente a 1,335 milhão de cópias) em 2007 em relação ao ano anterior. Mas, ainda no primeiro trimestre deste ano, caíram 32,5% na comparação com o mesmo período de 2007 (1,4 milhão de unidades). Os estragos de 2007 corresponderam, segundo a UBV, a perdas de aproximadamente R$ 650 milhões em locações, com redução de 40% nos postos de trabalho nas videolocadoras (e de 25% a 30% na indústria de DVDs).
A associação estima que funcionem hoje, no Brasil, algo entre 8.000 e 9.000 locadoras regularizadas (eram 12 mil no início de 2006), com cerca de 35 mil empregos diretos.
“Será difícil recuperar essas perdas”, diz Tânia Lima, diretora-executiva da UBV, para quem a venda de cópias piratas foi o que mais afetou o cenário.
“Hoje, 60% do mercado de DVDs no Brasil é ilegal, o que representa uma circulação de 10 milhões de discos por ano.” Tânia diz ainda não acreditar na “erradicação total” da pirataria, mas lamenta o fácil acesso ao produto ilegal. “A indústria teria mais chances se houvesse maior repressão. Precisamos falar com o consumidor final, lembrá-lo de que, ao comprar um DVD pirata, ele se transforma em receptador.”
O aumento de downloads de filmes pela internet e a falta de divulgação dos lançamentos pelas distribuidoras contribuem igualmente para o cenário, na avaliação de Luciano Damiani, presidente do Sindicato das Videolocadoras do Estado de São Paulo (Sindemvideo), que reúne 1.600 associados, 50% deles na capital, onde a redução nas locações “é mais acentuada do que no interior”.
“A maioria das locadoras manteve a estrutura por muito tempo, achando que a situação iria melhorar, e se endividou”, afirma Damiani. “A situação é muito delicada.”

Mudança de hábito
A UBV e o Sindemvideo apostam que o Blu-ray, novo formato de vídeo doméstico, possa contribuir, a longo prazo, para reaquecer o mercado de locação, por oferecer maior qualidade do que o DVD e dificultar a pirataria.
A mudança de hábitos de lazer dos jovens -hoje, mais associados à internet- tende a definir em novos patamares não só o mercado de DVD, mas também o de cinema, diz Wilson Cabral, diretor da distribuidora Sony. “O formato físico do filme não morrerá, mas a sua circulação cairá substancialmente”, prevê.
As perdas no mercado de locação devem ser recuperadas pela indústria, segundo Cabral, com a expansão da rede de varejo, preços “ao alcance do consumidor” e “grandes promoções”. Até a pirataria contribuiria para incrementar as vendas diretas. “A tendência de quem comprou um disco pirata é, em seguida, ter ou dar de presente um original.”
O impacto inicial da retração, no entanto, pode reduzir a oferta de títulos. “O mercado de cinema será afetado porque, se você não tem mais a certeza de que recuperará o seu investimento na segunda mídia que é o vídeo, como investir na compra de produções para exibir daqui a um ou dois anos?”, pergunta Wilson Feitosa, diretor da Europa, distribuidora que atua em cinema e DVD.


Colaborou AUDREY FURLANETO , da Reportagem Local

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É isso. Eu sou contra a pirataria. Tenho só DVDs originais, games originais e sei que não é todo mundo que pode ter. Mas é justamente por causa de quem pode e mesmo assim usa pirata que estamos hoje nessa situação. Sem contar os que afirmam que não podem comprar originais, mas lá no fundo sabem que podem.

Lamentável.

Agora imaginando o seguinte cenário: O Blue-Ray não emplaca. Depois das mortes das locadores de games, teremos as mortes da locadores de DVD?

“Para Frente Brasil que o Progresso Pede Passagem”? Sei… Sei…

E o que tem de seriado que está em hiato por causa do esfriamento do mercado… Buffy… Angel.. One Tree Hill… Ally Mcbeal… Firefly… Tru Calling… Pinky e Cérebro… Animaniacs… Liga da Justiça… Batman (o último box)… Batman do Futuro… Ducktales… Fullmetal Alchemist… Carnivale… etc etc etc…

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NGM Online: Mercado de Games no Brasil Regrediu

Um novo artigo meu feito para minha coluna lá na NGM Online. Deu um debate enorme no forum esse texto. Agora trago ele para os leitores do Portallos.

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